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Complexo Industrial e Portuário do Açu 

Mapeamento digital da planície quaternária do rio Paraíba do Sul e efeitos do empreendimento do Complexo Industrial e Portuário do Açu sobre os ambientes costeiros no Norte Fluminense.

Porto do Açu.png

Projeto marcado por trabalhos de campo com receptores GPS para georreferenciamento de imagens de satélites e fotografias aéreas métricas, assim como processamento de dados dessas naturezas em gabinete com sistemas computacionais especializados. Validação da qualidade das imagens LANDSAT, SPOT e IKONOS, assim como geração de mosaico de fotografias para emprego na análise de cenários diante da evolução da construção e ampliação do empreendimento sobre a planície costeira. Geração de série de mapas temáticos elaborados a partir de imagens de satélites cobrindo o norte fluminense e adjacências.

 

Desde 2003 foram desenvolvidas pesquisas aplicadas envolvendo o recorte espacial do Norte Fluminense, com concentração em mapeamento digital de processos costeiros nas praias de Atafona (erosão) e de Grussaí (progradação), como requisito importante para o entendimento dos fenômenos dinâmicos que desde a década de 50 atinge este litoral.

 

Com as recentes transformações na planície costeira do rio Paraíba do Sul, observadas desde 2003, optou-se por disparar atividades de pesquisa que deram conta da variação posicional muito instável da configuração das praias arenosas e identificação dos condicionantes físico ambientais que lá ocorrem (agentes: ventos, ondas, marés e corrente litorânea) e que moldaram a linha de costa há anos.

 

Diante da implantação do Complexo Portuário do Açu, localizado no município de São João da Barra (RJ) onde essas praias se localizam, recente empreendimento, caracterizado por série de obras de grande porte, e com impactos expressivos sobre os ambientes costeiros, criou-se este projeto, no contexto do Centro de Estudos Ambientais e Desenvolvimento Sustentável - CEADS/UERJ, como uma frente de trabalho de esforço coletivo, com a efetiva participação de alunos da UERJ, e também da UFF. Aspectos do mapeamento foram tratados, com a visão também a médio e a longo prazo, promovendo o monitoramento dos ambientes impactados na restinga, sobre a vegetação e sobre os corpos hídricos (lagunas, lagoas e rios), por exemplo. 

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